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terça-feira, 19 de março de 2019

AUDITORIA INTERNA - UM ENFOQUE DE GESTÃO

O novo ambiente econômico internacional e globalizador gerando mudanças organizacionais constantes está criando novas demandas de práticas de gestão. Há a necessidade, cada vez mais proeminente, de se identificar às ameaças, oportunidades de negócios e estratégias que possam propiciar um nível adequado de controle empresarial e de maximização dos resultados operacionais.

A Auditoria Interna está diretamente envolvida neste novo contexto, que visa a integração e consolidação da gestão estratégica, que é baseada na busca da eficiência, eficácia e efetividade organizacional. O modelo de gestão da organização deverá se alinhar com os valores, as diretrizes e estratégias organizacionais, atuando nos fatores críticos de sucesso, que certamente impactarão no alcance desses objetivos.

O enfoque tradicional de verificação dos controles internos já não é suficiente para atender plenamente as novas exigências do mercado atual, dispostas em um ambiente competitivo e em contínuo processo de ajustes. Isso não não quer dizer que o processo tradicional é ineficaz. Ele é importante e além da revisão dos controles internos, se faz necessário incorporar às atividades da Auditoria Interna novas habilidades que possibilitem uma atuação consistente na análise das estratégias e dos riscos dos negócios da empresa.

É importante não apenas corrigir as irregularidades ou erros propiciados pelos diversos níveis da organização, mas também, identificar alternativas gerenciais e operacionais que proporcionem ganhos de produtividade e maximação da rentabilidade das diversas operações. Outro aspecto a salientar, trata da importância de uma proatividade preventiva na identificação de ameaças, a probabilidade de ocorrência delas e principalmente a gravidade dos danos caso ocorram.

Neste novo contexto organizacional, a Auditoria Interna é o agente efetivo e agregador de valores no suporte as decisões estratégicas. Suas atividades podem ser representadas através de vários pontos, sendo:
  • Identificação de oportunidades que possibilitarão a otimização de resultados, através de redução de custos, aumento da receita e aperfeiçoamento dos procedimentos operacionais de gestão e controles existentes;
  • Conhecimento dos indicadores de performance e sincronia dos mesmos com o planejamento estratégico da empresa;
  • Análise do processo de tomada de decisões nos diversos níveis executivos;
  • Assessoramento do planejamento das atividades que envolvam riscos de negócios, tais como, concorrência, aspectos legais, mercado, processos operacionais, uso da tecnologia de informação, financeiros e sistemas de informações;
  • Participação na autoavaliação da gestão, tendo como referência os Critérios de Excelência da Fundação Nacional da Qualidade - FNQ.

No entanto, a migração para essa nova realidade exigirá uma revisão na estrutura tradicional das auditorias internas das organizações, onde as atuais práticas de gestão e padrões de trabalho dessas auditorias deverão ser reavaliadas, tais como:
  • Uso de metodologias informatizadas no desenvolvimento dos procedimentos de auditoria, de maneira integrada e analítica, que propiciem a redução de papel a ser arquivado e otimização operacional dos auditores;
  • Capacitação dos auditores internos nos fundamentos dos Critérios de Excelência da FNQ;
  • Comunicação efetiva de enfoque e resultados da Auditoria Interna;
  • Uso intensivo de recursos de tecnologia que possibilitem a realização de padrões de qualidade, acesso às bases de dados e geração de supervisão e documentação remota;

Assim, o novo papel de Auditoria Interna passa a ser preventivo e de assessoramento à gestão da organização, fornecendo a mensuração das alternativas estratégicas e através da visão sistêmica, integração das informações oportunas e precisas que facilitem o processo decisório.